É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc.
Cada arquivo deve ser identificado por um nome
, assim ele
pode ser encontrado facilmente quando desejar usa-lo. Se estiver fazendo um
trabalho de história, nada melhor que salva-lo com o nome
historia
. Um arquivo pode ser binário ou texto (para
detalhes veja “Arquivo texto e binário”).
O GNU/Linux é Case
Sensitive ou seja,
ele diferencia letras maiúsculas e
minúsculas nos arquivos. O arquivo
historia
é completamente diferente de
Historia
. Esta regra também é válido para os
comandos e diretórios.
Prefira,
sempre que possível, usar letras minúsculas para identificar seus arquivos,
pois quase todos os comandos do sistema estão em
minúsculas.
Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um
"." no
inicio do nome (por exemplo, .bashrc
). Arquivos ocultos
não aparecem em listagens normais de diretórios, deve ser usado o comando
ls -a
para também listar arquivos ocultos.
A extensão serve para identificar o tipo do arquivo. A extensão são as letras após um "." no nome de um arquivo, explicando melhor:
-
relatório.txt - O
.txt
indica que o conteúdo é um arquivo texto. -
script.sh - Arquivo de Script (interpretado por
/bin/sh
). -
system.log - Registro de algum programa no sistema.
-
arquivo.gz - Arquivo compactado pelo utilitário gzip.
-
index.html - Página de Internet (formato Hypertexto).
A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fazer para
abri-lo. Por exemplo, o arquivo relatório.txt
é um texto
simples e podemos ver seu conteúdo através do comando “cat”, já o arquivo index.html
contém
uma página de Internet e precisaremos de um navegador para poder visualiza-lo
(como o lynx, Firefox ou o
Konqueror).
A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri-lo.
A unidade de medida padrão nos computadores é o bit
. A um
conjunto de 8 bits nós chamamos de byte
. Cada
arquivo/diretório possui um tamanho, que indica o espaço que ele ocupa no disco
e isto é medido em bytes
. O byte representa uma letra.
Assim, se você criar um arquivo vazio e escrever o nome
Linux
e salvar o arquivo, este terá o tamanho de 5 bytes.
Espaços em branco e novas linhas também ocupam bytes.
Além do byte existem as medidas Kbytes, Mbytes, Gbytes. Os prefixos K (quilo), M (mega), G (giga), T (tera) etc. vêem da matemática. O "K" significa multiplicar por 10^3, o "M" por 10^6, e assim por diante. Esta letras servem para facilitar a leitura em arquivos de grande tamanho. Um arquivo de 1K é a mesma coisa de um arquivo de 1024 bytes. Uma forma que pode inicialmente lhe ajudar a lembrar: K vem de Kilo que é igual a 1000 - 1Kilo é igual a 1000 gramas certo?.
Da mesma forma 1Mb (ou 1M) é igual a um arquivo de 1024K ou 1.048.576 bytes
1Gb (ou 1G) é igual a um arquivo de 1024Mb ou 1048576Kb ou 1.073.741.824 bytes (1 Gb é igual a 1.073.741.824 bytes, são muitos números!). Deu pra notar que é mais fácil escrever e entender como 1Gb do que 1.073.741.824 bytes :-)
A lista completa em ordem progressiva das unidades de medida é a seguinte:
Símbolo 10^ 2^ Nome K 3 10 Quilo M 6 20 Mega G 9 30 Giga T 12 40 Tera P 15 50 Peta E 18 60 Eta Z 21 70 Zetta Y 24 80 Yotta
Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário:
texto
-
Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa de computador escrito pelo programador, arquivo de configuração, etc.
binário
-
Seu conteúdo somente pode ser entendido por computadores. Contém caracteres incompreensíveis para pessoas normais. Um arquivo binário é gerado através de um arquivo de programa (digitado pela pessoa que o criou, o programador) através de um processo chamado de
compilação
. Compilação é basicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina.
Copyright © 1999-2020 - Gleydson Mazioli da Silva